Abaixo está a reportagem de hoje, 23/06, do caderno Fovest, do jornal Folha de São Paulo, acerca de mais uma novidade pro Enem. Até que enfim o MEC acertou! Já estava demorando! ;)
Um abraço a todos!
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NOVO ENEM TERÁ MÉTODO ANTICHUTE
Perguntas permitem identificar se o candidato sabe de fato a resposta
Perguntas permitem identificar se o candidato sabe de fato a resposta
O Ministério da Educação adverte: não adianta chutar no Enem. Será possível identificar, com base no padrão das respostas de cada candidato, quem acertou aleatoriamente uma determinada questão.
Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema.
O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Respostas ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre nos dias 3 e 4 de outubro.
Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" - sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, intermediárias e as difíceis.
Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem.
Participam desta etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos de terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame.
É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram as mais fáceis.
"É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem).
O segredo: coerência
Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos - e um vestibular com um número menor de perguntas.
Acertos
Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas - assim, responder de modo correto oito em dez perguntas não representa 80% da nota final.
Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete - em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos.
O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep.
Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis.
Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular para as federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni - programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.
(por Ricardo Gallo, da redação da Folha)
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Mais: no cálculo da nota, o peso atribuído ao acerto do "chutador" será inferior ao dos que responderam de modo correto por dominar o tema.
O sistema antichute é uma das características da TRI (Teoria de Respostas ao Item), adotada no novo Enem. Criado para substituir o vestibular nas universidades federais, o exame ocorre nos dias 3 e 4 de outubro.
Com a TRI, as perguntas são "inteligentes" - sabe-se o perfil de quem acerta com maior probabilidade as mais fáceis, intermediárias e as difíceis.
Isso ocorre graças a um banco com milhares de respostas de alunos que atualmente testam as questões do Enem. Além de estabelecer padrões de resposta, o teste também seleciona quais serão as 180 questões que comporão o Enem.
Participam desta etapa estudantes do segundo ano do ensino médio e universitários primeiranistas. Os alunos de terceiro ano do ensino médio, público-alvo do Enem, ficaram de fora para não terem acesso a uma pergunta que possam encontrar no exame.
É o padrão das milhares de respostas que revela o chute. Estatisticamente, quem erra questões mais fáceis não acerta as difíceis. Do mesmo modo, os que acertam as mais complexas não erram as mais fáceis.
"É assim que a TRI permite identificar prováveis chutes na hora de calcular a nota do estudante", diz Heliton Tavares, diretor de Avaliação da Educação Básica do Inep (órgão do MEC responsável pelo Enem).
O segredo: coerência
Com um mecanismo que detecta respostas fora do padrão, qual o segredo para ir bem em uma prova como a do Enem? Ter um índice de acertos equilibrado e "coerente", diz Tadeu da Ponte, coordenador do vestibular do Insper (ex-Ibmec-SP). A instituição adotou pela primeira vez a TRI no vestibular de 31 de maio. A vantagem, segundo ele: maior precisão para escolher candidatos - e um vestibular com um número menor de perguntas.
Acertos
Também em razão da TRI, a prova do Enem não será avaliada pelo percentual de acertos, como em um vestibular convencional. Embora também leve em conta quem acerta mais, o exame atribui um peso a cada pergunta ou grupo delas - assim, responder de modo correto oito em dez perguntas não representa 80% da nota final.
Tavares usa o esporte para comparar os dois mecanismos: o vestibular clássico é o futebol, em que fazer gol vale um; o Enem, o basquete - em que é possível, a depender da distância, fazer dois ou três pontos.
O resultado será específico para cada tema (português, matemática, ciências da natureza e humanas). Não haverá nota, mas sim uma pontuação que, em uma escala, definirá o grau de habilidades e conhecimentos do aluno. O mais provável é que a escala vá de 100 a 500 pontos, diz o Inep.
Sobre a divisão de questões, diz o diretor do Inep, é provável que o exame tenha 25% de fáceis, 50% de intermediárias e 25% de difíceis.
Há necessidade de perguntas mais simples porque o Enem não será usado apenas como vestibular para as federais. Servirá também para avaliar o conhecimento dos alunos que deixam o ensino médio, para aqueles que fizeram o antigo supletivo e para quem quer entrar no ProUni - programa que dá bolsas para alunos de baixa renda em universidades particulares.
(por Ricardo Gallo, da redação da Folha)
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Muito bacana nehh..
ResponderExcluirTomara que o resultado disso seja positivo..
Confesso que se fosse quando eu fiz Enem eu iria apanhar.. fui superrr de saco cheio de fazer prova.. e fiz td de qualquer jeito... hehhe
Mass.. boa orte pra todos nesse novo metodo neh..
=***
Tava com saudades da senhorita atualizar aki viuuu!!
caalma ai não gostei disso não...
ResponderExcluirTem questões que eu domino muito mais facil e tem um grau de dificuldade maior, ainda bem que me safei disso!!
huahauhauha xDDD
pow saudades de vc. beijos!
Te confesso que tô sabendo muito pouco sobre o novo ENEM (cada vez que procurava me informar, me confundia mais com tantas informações indeterminadas), mas
ResponderExcluirgostei da medida, torna o processo seletivo mais preciso - mas digo isso porque porque meu foco é todo na UERJ (aliás, ótimo te encontrar na comunda do vestibular! rs), senão tava ferrada x________x heuhue
Desculpe o sumiço. Abraços!