Aaaahh... puts, faz muito tempo que eu não escrevo nisso!!! *assopra teia de aranha*
Andei tendo umas pendengas aqui em casa, as coisas foram saindo dos eixos... acho que agora, exceto pela faculdade, tá indo tudo certo. =)
Entre a viagem de PoA e este mês (de aniversário *0*), eu andei viajando de novo. Mais um congresso, dessa vez em....
Andei tendo umas pendengas aqui em casa, as coisas foram saindo dos eixos... acho que agora, exceto pela faculdade, tá indo tudo certo. =)
Entre a viagem de PoA e este mês (de aniversário *0*), eu andei viajando de novo. Mais um congresso, dessa vez em....
... BRASÍLIA!!! =D
Tá, não foi nada fácil ir pra Brasília. Isso aconteceu mais ou menos em agosto/setembro, mas desde junho eu estava tentando conseguir um ônibus que levasse a turma da Uerj até o planalto central. Era um congresso de estudos japoneses no Brasil (anual, mas que agora será bianual) e, para estudantes de língua e cultura japonesa, é O evento já que para muitos é uma das poucas oportunidades de estar em contato com 100% da língua nativa e treinar o idioma.
Foram 2 meses de burocracias que não foram resolvidas até hoje. A Uerj é uma vergonha, gente. Quem quiser passar pra lá fique sabendo que a faculdade não dá apoio nenhum à cultura do aluno se ele quiser ir a congressos e eventos, ok? Ou é por sua conta, ou não é.
A sorte é que uma professora da UFRJ chamada Tominaga informou aos alunos da Uerj que restavam algumas vagas no ônibus da UFRJ e que elas poderiam ser preenchidas com alunos de outras instituições. Da Uerj mesmo só foram dois: eu e a Joyce, uma guria de italiano que pega japonês como eletiva. Levei comigo um amigo, o Tay, que tinha um amigo em BSB chamado Di e que foi super gente fina! =)
De ônibus seria 1 dia e meio de viagem, só pra ir. O evento era em um sábado e um domingo. Fui de avião porque não pude faltar ao trabalho e concluí uma coisa: WEBJET É CASTIGO DE DEUS!
Sério, gente. Quê que é aquilo? Eu já tinha viajado uma vez, mas acho que me esqueci de quão desconfortável é aquele banco, de quão pequena é a aeronave. E principal: na Varig/Gol você paga R$200 e come sanduíche, de vez me quando tem até refeição. Na Webjet você paga R$100 e come isso, não importa quão longa é a viagem:
Saí de casa às 6h pra pegar o voo das 7h e só chegar em Brasília 3h depois. Café da manhã pra quê, né, teria o coquetel do congresso mesmo. Acho que a tripulação já estava avisada disso, apesar de só haver 5 congressistas na aeronave.
Chegando em Brasília é engraçado, porque você consegue ver nitidamente a diferença entre RJ, MG e o DF. RJ tem serras, mas é pouco se comparado a Minas, que é um sobe e desce danado. Vai chegando perto de Uberaba e a situação vai mudando, vai ficando menos ondulado. Chegando em Brasília parece até cena daquele filme "Sinais." Tem muito círculo no chão, muito! E são coloridos: verdes, amarelos, marrons... e é tudo plano.
Chegando no DF a primeira impressão é a do nariz. CACILDA, como tava seco. Chegamos na semana mais crítica, umidade a menos de 20%. Eu estava com meu Aloe Lips (melhor que manteiga de karité porque, se ela ficar exposta muito tempo ao sol, queima. O Lips, não) e deu uma melhorada. Mas eu tava retocando a cada 10 minutos, o clima tava seco demais. Mas eu não tive muitos problemas, não. Engraçado é que deu pra sentir uma coisa estranha na garganta. Não sei dizer se ela estava seca. Ela estava apenas diferente e incomodando um pouco. Depois passou =). Acho que me adaptei bem a Brasília, mas conheço gente que passou muito mal, nariz sangrou, etc.
Quem nos recebeu em BSB foi o Di, o amigo do Tay. Chegamos no aeroporto às 10h30, o evento teria começado às 8h30. Pegaríamos um ônibus que ia direto pro local (UnB), mas demorou muito e pegamos um que deu a volta na cidade toda. Bom, chegamos no congresso a tempo de pegar as credenciais pra almoçar com desconto no bandeijão (que eles lá chamam de R.U. - restaurante universitário) rsrsrsrsrs. Falo mesmo: a comida só tava deliciosa porque eu saí de casa com um Toddynho forrando o estômago.
Mais uma vez não tive tempo de conhecer a cidade. Do aeroporto demos uma volta em BSB toda, como já disse, e com isso chegamos a ver os bairros mais nobres da cidade e alguns shoppings. Passagem lá é muito barata (em comparação com o alto custo da cidade) e o mais legal é o ponto de ônibus =D
Chegando em Brasília é engraçado, porque você consegue ver nitidamente a diferença entre RJ, MG e o DF. RJ tem serras, mas é pouco se comparado a Minas, que é um sobe e desce danado. Vai chegando perto de Uberaba e a situação vai mudando, vai ficando menos ondulado. Chegando em Brasília parece até cena daquele filme "Sinais." Tem muito círculo no chão, muito! E são coloridos: verdes, amarelos, marrons... e é tudo plano.
Chegando no DF a primeira impressão é a do nariz. CACILDA, como tava seco. Chegamos na semana mais crítica, umidade a menos de 20%. Eu estava com meu Aloe Lips (melhor que manteiga de karité porque, se ela ficar exposta muito tempo ao sol, queima. O Lips, não) e deu uma melhorada. Mas eu tava retocando a cada 10 minutos, o clima tava seco demais. Mas eu não tive muitos problemas, não. Engraçado é que deu pra sentir uma coisa estranha na garganta. Não sei dizer se ela estava seca. Ela estava apenas diferente e incomodando um pouco. Depois passou =). Acho que me adaptei bem a Brasília, mas conheço gente que passou muito mal, nariz sangrou, etc.
Quem nos recebeu em BSB foi o Di, o amigo do Tay. Chegamos no aeroporto às 10h30, o evento teria começado às 8h30. Pegaríamos um ônibus que ia direto pro local (UnB), mas demorou muito e pegamos um que deu a volta na cidade toda. Bom, chegamos no congresso a tempo de pegar as credenciais pra almoçar com desconto no bandeijão (que eles lá chamam de R.U. - restaurante universitário) rsrsrsrsrs. Falo mesmo: a comida só tava deliciosa porque eu saí de casa com um Toddynho forrando o estômago.
Mais uma vez não tive tempo de conhecer a cidade. Do aeroporto demos uma volta em BSB toda, como já disse, e com isso chegamos a ver os bairros mais nobres da cidade e alguns shoppings. Passagem lá é muito barata (em comparação com o alto custo da cidade) e o mais legal é o ponto de ônibus =D
Tem livros! =D
É assim: enquanto você espera o ônibus, pode ficar lendo livros. Se quiser, pode até levar consigo, mas tem que devolver na parada que você descer. Legal, né? =D
Interessantemente, não havia livro algum em parada alguma perto da Secretaria de Educação....
Vista do local do congresso (e de aproximadamente qualquer lugar com 3 ou 4 andares de altura), a cidade é mais ou menos assim:
É assim: enquanto você espera o ônibus, pode ficar lendo livros. Se quiser, pode até levar consigo, mas tem que devolver na parada que você descer. Legal, né? =D
Interessantemente, não havia livro algum em parada alguma perto da Secretaria de Educação....
Vista do local do congresso (e de aproximadamente qualquer lugar com 3 ou 4 andares de altura), a cidade é mais ou menos assim:
Do avião dá pra ver bem: Brasília é quase totalmente plana e elevada. Parece que foi elevada e aterrada justamente para que uma cidade pudesse ser construída ali. Claro que ela foi planejada, só não sei se a área foi realmente "alisada" ou não. Mas por ser centro-oeste, a vegetação natural é de cerrado e a terra é vermeeeelha. Engraçado também é que a vegetação rasteira pega fogo DO NADA! huasudhuds =P. É o efeito da falta de umidade.
Divertida foi a hora de dormir. Ficamos num alojamento junto com a galera da UFRJ. O lugar foi o Clube Nippo de Brasília, às margens do Paranoá (lindo!). Muito calor de manhã, região de clima desértico... já podem esperar o que vem à noite, né? Um frio do car*lho. Boatos disseram que na noite em que a galera chegou fez MUITO frio e MUITO vento. O alojamento do clube ficava dentro do ginásio e tinha duas áreas: uma lá em cima, pra galera dos sacos de dormir (porque era uma área mais fechada) e outra lá embaixo pra quem quisesse montar barraca, porque era uma área mais aberta. Bem, as barracas voaram pra área dos sacos de dormir =P
Na noite que passei lá foi bem mais tranquilo, nem ficou tão frio. Mas isso não quer dizer que a situação tenha ficado menos caótica.
Divertida foi a hora de dormir. Ficamos num alojamento junto com a galera da UFRJ. O lugar foi o Clube Nippo de Brasília, às margens do Paranoá (lindo!). Muito calor de manhã, região de clima desértico... já podem esperar o que vem à noite, né? Um frio do car*lho. Boatos disseram que na noite em que a galera chegou fez MUITO frio e MUITO vento. O alojamento do clube ficava dentro do ginásio e tinha duas áreas: uma lá em cima, pra galera dos sacos de dormir (porque era uma área mais fechada) e outra lá embaixo pra quem quisesse montar barraca, porque era uma área mais aberta. Bem, as barracas voaram pra área dos sacos de dormir =P
Na noite que passei lá foi bem mais tranquilo, nem ficou tão frio. Mas isso não quer dizer que a situação tenha ficado menos caótica.
Sim, algumas pessoas acabavam rolando pro lado e dormindo de conchinha com outras, sem querer XD. Ou por querer, sei lá, né. Nunca se sabe =p
Voltei no dia seguinte com a galera da UFRJ pra economizar dinheiro. No total, foram 18h de viagem de volta. Foi divertido porque o povo só ficou falando palhaçada, teve concurso de piada... foi muito legal. Só me arrependo de não ter conhecido muito bem a cidade, queria ter tido tempo o suficiente pra ficar mais e ver os pontos turísticos! :)
Mas aviso aos navegantes: É CARO! Tanto pra morar quanto pra viver.
Uma casa barata, "de pobre", não sai a menos de meio milhão. Uma kitnet, não a menos de 400.000. O bandeijão era R$2,50 se não me engano só porque a gente tinha desconto e pagava como aluno da UnB. Alimentação lá, em geral, é cara, já que eles mandam vir alimentos de outros Estados.
O local onde eu estava, apesar de no meio do nada, era uma parte bem nobre da cidade e relativamente próxima da Esplanada dos Ministérios, ou seja, tinha bastante segurança. Todo o centro de BSB é muito bem servido de força militar e policial. Nas áreas mais abertas/descampadas (como os campos enormes da UnB, que é bem afastada do centro), sugere-se não cortar caminho pelos matos, mesmo quando são baixos. Mesmo de dia há perigo de estupros.
Vida noturna lá, pelo que fiquei sabendo, resume-se a shopping, cinema, boite e restaurantes - especialidade de Brasília. Também não fui a nenhum, mas assim que tiver tempo, vou!!! >_<. Esses congressos-relâmpago tiram um fim de semana de nossa vida e nem temos recompensa por isso ¬¬" Vale a pena conferir. Bom, eu sou suspeita, porque eu acho que deveria existir um fundo de apoio ao turismo neste país. É triste saber que nem 40% da população conhece sua própria capital. Algumas pessoas não conhecem nem mesmo a capital dos seus Estados, o que eu acho que deveria ser primordial. Pelo menos uma vez na vida a pessoa tem o direito de viajar e conhecer esses lugares, nem que seja pra ficar 3 dias. O Governo tem verba o suficiente, mas a Suíça impede que isso aconteça, se é que vocês me entendem.
Voltei no dia seguinte com a galera da UFRJ pra economizar dinheiro. No total, foram 18h de viagem de volta. Foi divertido porque o povo só ficou falando palhaçada, teve concurso de piada... foi muito legal. Só me arrependo de não ter conhecido muito bem a cidade, queria ter tido tempo o suficiente pra ficar mais e ver os pontos turísticos! :)
Mas aviso aos navegantes: É CARO! Tanto pra morar quanto pra viver.
Uma casa barata, "de pobre", não sai a menos de meio milhão. Uma kitnet, não a menos de 400.000. O bandeijão era R$2,50 se não me engano só porque a gente tinha desconto e pagava como aluno da UnB. Alimentação lá, em geral, é cara, já que eles mandam vir alimentos de outros Estados.
O local onde eu estava, apesar de no meio do nada, era uma parte bem nobre da cidade e relativamente próxima da Esplanada dos Ministérios, ou seja, tinha bastante segurança. Todo o centro de BSB é muito bem servido de força militar e policial. Nas áreas mais abertas/descampadas (como os campos enormes da UnB, que é bem afastada do centro), sugere-se não cortar caminho pelos matos, mesmo quando são baixos. Mesmo de dia há perigo de estupros.
Vida noturna lá, pelo que fiquei sabendo, resume-se a shopping, cinema, boite e restaurantes - especialidade de Brasília. Também não fui a nenhum, mas assim que tiver tempo, vou!!! >_<. Esses congressos-relâmpago tiram um fim de semana de nossa vida e nem temos recompensa por isso ¬¬" Vale a pena conferir. Bom, eu sou suspeita, porque eu acho que deveria existir um fundo de apoio ao turismo neste país. É triste saber que nem 40% da população conhece sua própria capital. Algumas pessoas não conhecem nem mesmo a capital dos seus Estados, o que eu acho que deveria ser primordial. Pelo menos uma vez na vida a pessoa tem o direito de viajar e conhecer esses lugares, nem que seja pra ficar 3 dias. O Governo tem verba o suficiente, mas a Suíça impede que isso aconteça, se é que vocês me entendem.
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Dicas:
- Visitem Brasília em épocas fora da seca.
- Você deve amar seu cantil de água acima de todas as coisas.
- Levem dinheiro de sobra, mas muito cuidado com os batedores de carteira. Tem em tudo quanto é canto.
- Tem uma moça que vende docinhos em frente ao bandeijão que faz um casadinho DELICIOSO!!! O melhor da minha vida!!
- Vejam o pôr-do-Sol no lago Paranoá.
- Cariocas e baianos: levem casacos pra pegar 15ºC, especialmente se a hospedagem for próxima do Paranoá. Paulistas e gaúchos: levem uma camiseta, de noite bate uma brisa.
- Visitem Brasília em épocas fora da seca.
- Você deve amar seu cantil de água acima de todas as coisas.
- Levem dinheiro de sobra, mas muito cuidado com os batedores de carteira. Tem em tudo quanto é canto.
- Tem uma moça que vende docinhos em frente ao bandeijão que faz um casadinho DELICIOSO!!! O melhor da minha vida!!
- Vejam o pôr-do-Sol no lago Paranoá.
- Cariocas e baianos: levem casacos pra pegar 15ºC, especialmente se a hospedagem for próxima do Paranoá. Paulistas e gaúchos: levem uma camiseta, de noite bate uma brisa.
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