Estava eu andando pela internet quando me veio à mente a palavra Nature (natureza, em inglês). Aí, pensei em dar uma olhada no site da famosa revista de ciência com mesmo nome e eis que descubro algo ESPLÊNDIDO aos olhos dos paleontólogos e biólogos em geral: finalmente achado o elo entre aves e dinossauros. Elas realmente são DINOSSAUROS!
Sim, as aves são dinossauros. Foi encontrado no nordeste da China o fóssil de um dino com plumas/penas, com 30cm de altura, aproximadamente. Menor que uma galinha. Era terópode [bípede; não usava as patas dianteiras para locomoção, podendo usá-las para qualquer outra função; podia ter dentes afiados ou serem desdentados (neste caso, com bico)], assim como a maioria das aves. Denominaram-no Anchiornis huxleyi em homenagem ao paleontólogo Aldous Huxley, que propôs, pela primeira vez, que as aves teriam se desenvolvido a partir dos répteis gigantes.
Até então, o Archaeopteryx era o fóssil mais velho (com cerca de 50 milhões de anos) encontrado com características que indicariam a evolução das aves e suas caracterísricas principais eram mais de ave do que de réptil se comparadas às do Anchiornis huxleyi, que tem apenas 5 milhões de anos a mais do que seu parente. Segundo o pesquisador Xing Xu, para que uma ave vôe é necessário que ela tenha penas simétricas para que o voo fique estável. No entanto, o Anchiornis huxleyi tinha penas assimétricas e variadas, o que pode indicar que ele apenas planava.
Inicialmente, acreditaram que o fóssil era de uma ave primitiva, mas analisando melhor o achado descobriram que ele poderia pertencer ao grupo dos Troodontidae, dinossauros carnívoros pequenos e hábeis, inteligentes e com órbita ocular grande (indicador de hábitos noturnos).
Ele teria vivido no fim do período Caloviano, meados do Jurássico, e definitivamente acabou com qualquer dúvida a respeito da evolução das aves - ao menos é isso o que tenho lido na internet.
Para maiores informações, vocês podem acessar o site do jornal Folha de São Paulo clicando aqui ou então acessar a reportagem na edição de ontem da revista Nature clicando aqui (em inglês).
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