13 de mai. de 2009

"Que frio que me dá o encontro desse olhar..."

Às vezes eu me sinto tão confusa. Outras, me sinto tão certa de tudo... na verdade, acho que não sei bem ao certo o que quero e o que não quero, pois justamente o que eu queria encontrei quando esta idéia não me passava pela cabeça. E digamos que eu tenha me forçado um pouco pra aceitá-la...

Sabe, desde que eu me decidi quanto a uma parada ano passado, venho me perguntando se eu teria feito o certo. Ah, eu tava numa fase tão complicada! Vestibular [e aí tinha toda aquela pressão psicológica que todos colocavam sobre mim (exceto meus pais, hare)], problemas no colégio, instabilidade emocional decorrente dessas duas coisas... enfim, eu tava numa fase onde queria estar rodeada de gente e, ao mesmo tempo, reservando minha intimidade.

Eis que fatos acontecem, bricks are shitted (err.. lol? xD) e eu não consegui 100% da minha intimidade reservada só pra mim. Não que isso me atrapalhe, nem que isso tenha me atrapalhado, mas é que no momento eu achei que não seria hora... mas deixei rolar. Hoje em dia, vivo falando que coisas certas ocorreram em momentos errados, e as pessoas envolvidas riem disso. Seria uma tragédia se não fosse uma piada =D

Mas esta noite... *sigh*
Sabem... é estranho descrever o que eu estou sentindo. Tentei procurar algo no dicionário dos sonhos na tentativa de tentar esclarecer com palavras algo indescritível. É óbvio dizer que não encontrei o que queria. E as coisas ao meu redor estão tão bem encaixadas! Parece que tudo faz parte de um grande contexto incoeso. É como se eu fosse minha própria contradição, como se eu virasse uma das minhas poesias - nossa! É realmente muito bizarro isso de explicar o inexplicável, escrever o ilegível, compreender o incompreensível... enfim, é muito bizarro isso de AMY.

Foi mais ou menos assim: eu estava feliz (ou pelo menos sorrindo) e uma amiga me chega com um torpedo encaminhado a mim, sendo que no celular dela. "Casa comigo". Gelei... ele? do meu lado, mas o torpedo não era dele, e eu sabia disso. Pensei, cogitei. Entristeci. Acordei com uma ligação dele (não o do torpedo) falando que me ama demais e agradecendo o cuidado intenso e atenção exacerbada (o coitado machucou feio o pé e conseguiu tirar a unha =p) - maldito, desgraçado, me liga às 3h da matina ¬¬ tentei voltar a dormir, ainda entristecida, sem entender nada, mas com a sensação de que o sonho foi estupidamente real. E realmente foi.

Acordo novamente, tomo café, faço algumas coisas... PC. E ele está on, que lindo. Fui falar com ele, contei sobre o sonho mas distorci DEMAIS a história - afinal, estar rodeada de gente não significa abrir sua intimidade pra todos. Estava no pc da faculdade onde faz pós. E o cheque-mate antes de sumir por conta de trabalhos: "então diz pro titio, diz: você está feliz no namoro?"

As coisas simplesmente acontecem, se encontram... eu realmente não quero, não quero pôr tudo a perder. Sabe, foi a brincadeira que acabou ficando séria, a coisa mais certa que eu fiz no momento mais impróprio, mas eu acho que foi, e eu realmente acho que foi, uma das melhores coisas que me surgiram. O passado foi algo que eu errei tanto, acho certo que às vezes nós tenhamos que pagar por ele, ainda que isso queira dizer que algumas pendências permanecerão pendentes por tempo indeterminado.


Se eu estou feliz?... Estou. Mesmo. Ainda que eu pense que não, ainda que às vezes eu me sinta imatura pra continuar o errado que comecei em novembro, ainda que tudo ou nada. Sim, eu rio sinceramente, às vezes rio de chorar, e eu acho que é isso o que caracteriza a minha felicidade.

Pendências do passado?..... Tudo tem seu tempo.
Bem... Tudo a seu tempo, então.

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Um comentário:

  1. Pos bem então somos dois a nos questionar, a saber até onde o "errado" pode se tornar "certo", e o "certo" o "errado". Acredito que essa fase é um tanto conturbada, mas afirma e reafrirma a nossa incerteza e insignificancia em relação ao mundo. Acredito saber o erro que vc mencionou em novembro. mas do resto não comento por não estar mais entrosado sobre. E se as vezes nós mesmo somos os nossosmaiores "inimigos" e não sabemos qual rumo tomar. eu acho bom sentar parar respirar e ver qual nos convêm mais!

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