13 de nov. de 2015

"Sonífera ilha"

Eu queria escrever algo sobre a minha vida, mas não queria que muitos soubessem.

Estou há uma semana tentando escrever uma crônica, poema, música, mas não sai nada interessante (ou a minha autocrítica está muito ruim).

Então pensei em escrever num diário, porque é uma reflexão que pertence a um grupo de outras e seria interessante ter uma visão vertical sobre o progresso dos pensamentos em algum momento da existência, mas o único diário que ainda resta está desatualizado há TANTO tempo que não há como manter uma linha cronológica entre o que eu quero expressar e o último acontecimento. Até tem, mas estou com preguiça de atualizar.


Decidi dormir.


" - Não sei quem foi que disse que a gente devia se matar na adolescência, quando as coisas ainda são bonitas. (...)
- Olha, uma vez eu li um cara, um escritor chamado Cesare Pavese, que dizia assim: 'Ninguém se suicida por amor. Suicida-se porque o amor, não importa qual seja, nos revela na nossa nudez, na nossa miséria, no nosso estado desarmado, no nosso nada.'
- E o que aconteceu com ele, esse tal Cesare?
- Se matou."
(Antípoda - Caio Fernando Abreu)

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